A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (19) que a saída do ministro da Educação, Cid Gomes, foi uma alteração pontual. Segundo ela, no momento, não há perspectiva de alterar mais nenhum cargo no governo.

“Vocês estão criando uma reforma no ministério que não existe. São alterações pontuais, estou fazendo uma alteração pontal no Ministério da Educação. Não tenho perspectiva de alterar nada, nem ninguém, mas as circunstâncias às vezes obrigam você alterar, como foi o caso da educação," observou.

"Não tem reforma ministerial. Reforma ministerial é uma panaceia, ou seja, não resolve os problemas. O que resolve os problemas é o que estamos colocando em prática”, disse aos jornalistas, após cerimônia no Palácio do Planalto.

Sobre quem substituirá Cid Gomes, Dilma acrescentou que o novo nome para ocupar a pasta não será escolhido com base em composição partidária." Vou escolher a pessoa boa para a educação, e não a pessoa desse, daquele ou de outro partido".

O ministro da Educação, Cid Gomes, pediu demissão à presidenta Dilma Rousseff, após desgaste com o Congresso Nacional.

Perguntada por jornalistas, a presidenta disse durante a entrevista que não é oficial e não foi discutido no governo o documento publicado pelo jornal O Estado de S.Paulo na terça-feira (17) que teria sido elaborado pela Secretaria de Comunicação da Presidência da República e admite que o governo adotou uma comunicação “errática” desde a reeleição da presidenta. “Não foi discutido dentro do governo, não é um texto oficial do governo, o governo não o reconhece”.

Na entrevista, a presidenta informou que ainda hoje, antes de viajar para cumprir agenda em Goiânia, vai fazer os últimos ajustes na Lei do Supersimples. Dilma sinalizou que na próxima semana a lei que faz modificações no Supersimples poderá ser enviada ao Congresso Nacional. “Antes viajar vamos acertar a questão da Lei do Supersimples, o fim do abismo fiscal, para a próxima semana, porque ela está pronta, vamos dar os últimos ajustes.”

Fonte: Agência Brasil