Lucro do Banco do Brasil é R$ 2,8 bilhões no terceiro trimestre
05 de nov de 2014 - 09:40h O Banco do Brasil (BB) obteve lucro líquido de R$ 2,8 bilhões no terceiro trimestre deste ano. No trimestre, o lucro líquido ajustado alcançou R$ 2,9 bilhões, um retorno sobre o patrimônio líquido ajustado de 16,1%.
O crédito imobiliário teve saldo de R$ 35 bilhões em setembro deste ano, aumento de 73,1% em relação ao mesmo período de 2013. O financiamento às empresas cresceu 108,0% em um ano, atingindo saldo de R$ 9,3 bilhões e o financiamento às pessoas físicas evoluiu 63,2% no mesmo período, alcançando um saldo de R$ 25,7 bilhões.
A carteira de crédito à pessoa física orgânica, formada por operações com clientes do BB, encerrou o trimestre com saldo de R$ 145,6 bilhões, crescimento de 2,3% no trimestre e de 12,% em 12 meses. As linhas de menor risco, como Crédito Consignado, Crédito Direto ao Consumidor Salário, Financiamento de Veículos e Crédito Imobiliário, alcançaram 76,1% do total da carteira, crescimento de 13,7% em 12 meses.
O financiamento ao agronegócio terminou o trimestre com a marca de R$ 158,4 bilhões, montante 21,8% maior que o registrado no mesmo período de 2013. Na safra 2014/2015, o Banco do Brasil desembolsou R$ 20,6 bilhões em operações de crédito rural, evolução de 33,3% em relação à safra anterior.
O crédito concedido às empresas encerrou setembro com R$ 342 bilhões, crescimento de 12,8% em 12 meses e 2% em relação ao trimestre anterior. As operações de capital de giro e de investimento, que representam 72,1% do total, obtiveram crescimento de 11,1% e 23,6% em 12 meses, respectivamente.
O saldo da carteira de crédito relacionado ao segmento das micro e pequenas empresas, que têm faturamento bruto anual até R$ 25 milhões, alcançou no trimestre R$ 101,5 bilhões, crescimento de 7,5% em 12 meses.
Os índices de inadimplência do BB se mantiveram em patamares menores do que os observados no Sistema Financeiro Nacional (SFN). Ao fim de setembro, o índice de operações vencidas há mais de 90 dias representou 2,09% da carteira de crédito. No mesmo período, o SFN registrou índice de 3,0%.