A Coligação Nacional Síria apoiou hoje (11) o plano norte-americano, apresentado nessa quarta-feira (10), para combater os extremistas do Estado Islâmico (EI), mas também pediu uma ação contra o regime do presidente sírio, Bashar Al Assad.

Em comunicado, a principal aliança política da oposição síria manifesta apoio à estratégia militar norte-americana contra os extremistas islâmicos do grupo EI, apresentada pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ressaltando, por outro lado, que “uma região estável e livre de radicais” requer, em última instância, acabar com o regime repressivo de Bashar Al Assad.

Em discurso à nação, na Casa Branca, Obama disse estar pronto para lançar ataques aéreos contra o EI na Síria, ampliando a campanha já em curso contra os jihadistas no Iraque.

Em seu discurso, Obama pediu ao Congresso norte-americano poderes e recursos adicionais para treinar e equipar grupos da oposição síria, por considerar que eles se configuram o "melhor contrapeso" para os militantes do EI, que tomaram vastas áreas de território na Síria e no Iraque.

"Nesta luta contra o EI, não podemos depender do regime de Assad que aterroriza o seu povo; um regime que nunca teve legitimidade está perdido", disse Obama, referindo-se ao presidente sírio.

Ele ressaltou que os Estados Unidos vão liderar "ampla coligação" a fim de eliminar a ameaça que o EI representa, mas insistiu que não serão enviadas tropas norte-americanas para combater em território estrangeiro como parte da operação.

Fonte: Agência Brasil