O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, disse ontem (10) que o governo espera que a greve dos metroviários de São Paulo não seja retomada, e torce para que ocorra um “entendimento adequado” sobre a situação no estado. Ele avaliou a greve como “calamitosa, não para a Copa, mas para a cidade de São Paulo, para os moradores daquela cidade”.

Nesta terça, Carvalho participou da cerimônia de comemoração da entrega de 80 mil cisternas de placa para a população do Semiárido, um projeto da Fundação Banco do Brasil com a Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA). No fim do evento, ele concedeu rápida entrevista aos jornalistas, durante a qual defendeu a Política Nacional de Participação Social (PNPS) apresentada pela presidenta Dilma Rousseff, em debate no Congresso Nacional, e falou sobre as mobilizações que devem ocorrer durante a Copa do Mundo.

Segundo o ministro, São Paulo e Rio de Janeiro são as duas cidades que mais preocupam o governo federal, dada a “dimensão” delas. Ele avalia, contudo, que as mobilizações não terão a mesma proporção dos atos que ocorreram durante a Copa das Confederações, em junho do ano passado.

Hoje (11), os metroviários de São Paulo, que suspenderam segunda-feira (9) a greve iniciada na última quinta-feira (5), devem fazer nova assembleia para decidir sobre possível paralisação na quinta-feira (12), dia da abertura da Copa do Mundo. A categoria reivindica, entre outras coisas, a readmissão de 42 trabalhadores demitidos pelo Metrô.

Já no Rio de Janeiro, a prefeitura da cidade informou hoje que tem alternativa para o transporte público na Copa, em caso de greve do metrô. O plano de contingência poderá contar com trens e linhas de ônibus complementares.

Fonte: Agência Brasil